Na ocasião, eles foram apresentados a primeira moto elétrica do Brasil
Recife, 18 de dezembro de 2019 – Foi uma atração inédita, com a participação do ex-aluno do colégio Pedro Siqueira, 19 anos, hoje estudante de administração de empresas e direito, que também é estagiário da startup pernambucana Voltz, desenvolvedora da moto. “Ela é a primeira moto elétrica do Brasil e nós escolhemos vir ao CFC porque aqui é um colégio onde a educação ambiental é prioridade”, diz ele acrescentando: “Estamos em um mundo que pede mudanças urgentes, um mundo que precisa de mudanças e está mudando. Essa moto foi desenvolvida com base em conceitos de sustentabilidade, mobilidade e também para oferecer satisfação pessoal ao quem usar”, destaca.
Com o pior trânsito do país e o décimo pior do mundo, segundo o ranking internacional Traffic Index, o Recife foi a capital escolhida para a moto ser lançada. Com uma bateria portátil de lítio, ela pode ser abastecida em qualquer tomada. Uma carga completa leva cerca de quatro horas para ser concluída e custa menos de R$ 1,00. O abastecimento da moto consome apenas 1 kilowatt/hora (kwh), o que custa, em média, R$ 0,56 no Brasil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De bateria cheia, ela pode rodar até 60 quilômetros. Outra vantagem é que aqui em Pernambuco, a moto tem isenção de IPVA. “Eu compraria, sim. O custo benefício é muito vantajoso”, diz o aluno Pedro Augusto Monteiro, 17 anos, fera de direito.
A moto começou a ser vendida no país há menos de dois meses com certificação do Denatran. Além das vantagens econômicas, ela foi pensada não só para destravar o trânsito, mas, sobretudo para não causar poluição. “Não é só o caos no trânsito que aumenta nas grandes cidades, mas a poluição do ar e a poluição sonora também. O melhor de tudo é poder contar com um veículo acessível financeiramente e que não destrói o meio ambiente”, ratifica Giovanna Pontes, 17 anos, fera de medicina. “A moto sustentável é silenciosa e tem outro diferencial que é a marcha ré. No mundo todo, somente os modelos da marca Harley Davidson têm marcha ré”, acrescenta Pedro.
A aluna Gisele Lucena, 17 anos e fera de medicina veterinária, diz que a criação da moto revela como o Recife é um polo avançado de tecnologia. “Nosso destaque não é somente no Brasil, mas em todo o mundo, e isso é muito bom até para a ampliação de vagas do mercado de trabalho”, lembra ela. A moto sustentável não emite poluentes, enquanto uma moto movida à gasolina produz até dois gramas de monóxido de carbono por quilômetro rodado, segundo dados do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot).